A Web3, frequentemente associada a blockchain, criptomoedas e finanças descentralizadas (DeFi), tem sido avaliada por métricas tradicionais como o Valor Total Bloqueado (TVL). No entanto, essa abordagem pode estar limitando a verdadeira compreensão do potencial da Web3. É hora de mudar a narrativa e adotar uma métrica mais significativa: o Valor Total do Usuário (TVU). Essa transição pode redefinir como percebemos o sucesso e o impacto das tecnologias descentralizadas.
O TVL mede o valor total de ativos bloqueados em protocolos DeFi, como plataformas de empréstimo, exchanges descentralizadas (DEXs) e pools de liquidez. Ele se tornou uma métrica central porque oferece uma visão clara do capital investido em um projeto, servindo como um indicador de confiança e adoção. Por exemplo, um TVL alto sugere que muitos usuários confiam no protocolo para armazenar seus ativos.
No entanto, o TVL tem limitações significativas:
Com o crescimento da Web3 além das finanças, o TVL já não reflete a totalidade do ecossistema. É necessário um novo indicador que valorize o envolvimento humano e a utilidade prática.
O Valor Total do Usuário (TVU) propõe medir o sucesso da Web3 com base na atividade e no engajamento dos usuários, em vez de apenas capital bloqueado. Ele considera métricas como:
Essa abordagem reflete melhor o valor real de um projeto Web3, destacando sua utilidade e adoção orgânica. Por exemplo, uma plataforma de jogos descentralizados com milhares de jogadores ativos diários, mesmo com um TVL modesto, pode ter um impacto maior do que um protocolo DeFi com alto TVL, mas poucos usuários reais.
Adotar o TVU como métrica principal traz benefícios claros para o ecossistema Web3:
Para que o TVU se torne uma métrica amplamente aceita, o ecossistema Web3 precisa de algumas mudanças:
Alguns projetos Web3 já demonstram o poder de uma abordagem centrada no usuário:
Esses casos mostram que o sucesso da Web3 não depende apenas de dinheiro, mas da conexão com os usuários e da entrega de valor prático.
A mudança de TVL para TVU não é apenas uma questão de métricas, mas de filosofia. A Web3 nasceu com a promessa de descentralizar o poder, devolver o controle aos usuários e criar sistemas mais justos. Para cumprir essa visão, precisamos medir o sucesso com base nas pessoas que usam essas tecnologias, não apenas no capital que elas acumulam.
Ao adotar o TVU, a Web3 pode construir uma narrativa mais inclusiva, que destaque sua capacidade de transformar indústrias, empoderar comunidades e criar experiências significativas. É hora de deixar o foco exclusivo no financeiro e abraçar uma visão onde o usuário é o verdadeiro protagonista.
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